A rotina dos restaurantes mudou bastante com a popularização das entregas. Antes, o cliente precisava ir até o local para consumir. Agora, ele pode esperar o pedido na sua casa. Com isso, muitos empreendedores se perguntam qual caminho seguir: criar um delivery próprio ou depender exclusivamente dos grandes aplicativos.
A verdade é que cada escolha tem suas vantagens, mas também carrega desafios que merecem atenção. Pensando nisso, resolvemos publicar este conteúdo. Então, venha entender como cada modelo funciona e descobrir qual deles pode encaixar melhor no seu negócio.
O avanço do delivery no Brasil e o impacto nos restaurantes
O mercado de entregas no Brasil segue em expansão, transformando como bares e restaurantes operam. Conforme levantamento do portal E-commerce Brasil, em 2024, o iFood registrou 380 mil estabelecimentos parceiros, movimentando cerca de 110 milhões de pedidos mensais e alcançando 55 milhões de clientes em 1.500 cidades brasileiras.
Além disso, a oferta de serviço de entrega por restaurantes aumentou de 44% em 2023 para 48% em 2024, com destaque para as regiões Norte e Centro-Oeste. Esse crescimento reflete a consolidação do hábito de pedir comida online entre os brasileiros.
A tendência é clara: o delivery próprio está se tornando uma estratégia cada vez mais relevante para os estabelecimentos que desejam atender às novas demandas dos consumidores e ampliar sua presença no mercado.
Os prós e contras de um delivery próprio
Abrir o próprio canal de entrega tem sido uma escolha de muitos donos de restaurante que querem mais autonomia e menos custo com taxas externas. Mas, para dar certo, é importante entender tanto as oportunidades quanto os desafios que esse caminho pode trazer.
Mais controle sobre as vendas
Com o delivery próprio, o restaurante passa a comandar toda a jornada do pedido. Desde o momento em que o cliente faz a solicitação até a entrega na porta, tudo fica sob o seu olhar. Isso permite acompanhar as preferências dos consumidores, identificar horários de pico e até fazer ajustes no cardápio.
Não é só sobre vender — é também sobre conhecer melhor o público e se adaptar com agilidade ao que ele procura. Quando o controle está nas suas mãos, as chances de errar diminuem bastante.
Economia nas taxas dos apps
Cada pedido feito por aplicativo leva uma parte do lucro embora. Em algumas plataformas, essa comissão chega a um terço do valor pago pelo cliente. Quando o restaurante assume a entrega, esse valor deixa de sair do caixa. Isso ajuda a manter o negócio mais saudável financeiramente, especialmente quando o volume de pedidos é alto.
Outro ponto positivo é a liberdade para oferecer preços mais competitivos sem precisar cortar qualidade. A economia pode até ser usada em ações promocionais para atrair mais público.
Investimento inicial maior
Quem escolhe montar o próprio sistema precisa se preparar. É necessário pensar em logística, contratar entregadores, cuidar do atendimento e investir em tecnologia. Esse começo pode parecer desafiador, mas, com o tempo, os benefícios tendem a se destacar.
Um bom sistema de PDV ajuda a organizar a rotina e evita erros comuns. Nesse sentido, soluções como o Delivery Legal da Web Automação facilitam bastante. Ele conecta pedidos, pagamentos e entregas, tudo em um só lugar, sem complicação.
Demanda por organização
Com mais responsabilidade no processo, cresce também a necessidade de planejamento. Um erro na rota ou uma embalagem mal fechada podem atrapalhar bastante.
Por isso, é fundamental contar com ferramentas que ajudem a organizar os pedidos e orientar os entregadores. É aqui que muitos restaurantes se destacam: quem se organiza melhor consegue atender mais rápido, sem perder qualidade no serviço. Isso fideliza os clientes e aumenta a reputação do local.
Maior fidelização do cliente
Quando o cliente conversa direto com o restaurante, o vínculo se fortalece. Isso abre espaço para criar promoções personalizadas, enviar recados especiais e até oferecer vantagens exclusivas para quem faz pedidos pelo canal próprio. A experiência se torna mais próxima e menos engessada.
Com o tempo, isso se traduz em mais pedidos recorrentes e uma base fiel. Restaurantes que usam essa estratégia conseguem manter o movimento estável mesmo fora dos horários de pico, o que ajuda a equilibrar o caixa durante a semana.
Como funcionam os aplicativos de entrega e quais suas vantagens?
Os grandes apps de entrega estão presentes em quase todo o país e podem ser úteis para quem está começando ou quer alcançar mais pessoas. A seguir, vamos mostrar os principais pontos que explicam por que tantos restaurantes utilizam esses canais — mesmo com os custos envolvidos.
Visibilidade imediata para o restaurante
Estar nos aplicativos coloca o restaurante na vitrine. Com poucos cliques, o cardápio aparece para milhares de usuários da região. Isso pode ser ótimo para atrair novos clientes, principalmente em bairros onde o negócio ainda não é conhecido.
Para quem está começando, essa exposição ajuda a testar pratos, entender preferências e construir um público. Mesmo quem trabalha com delivery próprio pode manter o cadastro ativo nos apps para ampliar o alcance.
Infraestrutura pronta para o uso
Um dos grandes atrativos dos apps é a estrutura já montada. Eles cuidam do aplicativo, do sistema de pagamentos e do suporte ao cliente. Assim, o restaurante foca na cozinha e no atendimento.
A entrega também pode ser feita por motoboys da própria plataforma, o que simplifica a operação. Isso reduz etapas e evita a necessidade de contratar uma equipe exclusiva logo no início.
Pagamento facilitado para o cliente
Os aplicativos oferecem diversas opções de pagamento, como cartão, vale-refeição e carteira digital. Isso dá comodidade para quem compra e pode incentivar pedidos maiores.
O cliente escolhe como pagar, de forma segura e rápida, sem sair do app. Esse processo ajuda a acelerar a venda e diminui as chances de desistência durante o pedido. Para o restaurante, isso significa menos abandono de carrinho e mais conversão.
Participação em campanhas promocionais
Os apps costumam lançar campanhas de cupons e frete grátis que atraem bastante gente. Ao entrar nessas ações, o restaurante aproveita o movimento e aumenta o número de pedidos.
Mesmo que a margem caia um pouco, o giro mais alto pode compensar. Muitas vezes, essas campanhas geram visibilidade e ajudam a conquistar novos clientes. Depois, o restaurante pode usar o delivery próprio para manter esse público por perto e vender com mais lucro.
Quando vale a pena investir em um modelo híbrido?
O modelo híbrido combina a presença nos apps com a estrutura do delivery próprio. Essa mistura tem atraído restaurantes que querem alcançar mais pessoas sem renunciar à rentabilidade. Funciona bem para quem deseja crescer de forma equilibrada e manter o controle da operação.
A diversificação de canais
Uma das maiores vantagens é a liberdade para diversificar canais. Enquanto os aplicativos ajudam a conquistar novos clientes, o canal próprio permite manter o relacionamento com quem já conhece o restaurante. Essa troca entre os dois lados cria uma base mais estável, menos dependente de um único meio.
Ajustes feitos pelo próprio estabelecimento
Outro ponto importante é a flexibilidade para ajustar preços, prazos e promoções. Com estrutura própria, o restaurante escolhe como trabalhar e testa ações personalizadas. Já nos apps, é possível usar as campanhas promocionais para atrair mais atenção em datas específicas. Assim, o negócio se fortalece nos dois cenários.
Facilidade na gestão das entregas
Esse modelo também favorece a organização. Com ferramentas integradas, você consegue cuidar dos pedidos vindos de várias fontes no mesmo sistema.
O híbrido costuma funcionar bem quando o restaurante já tem uma clientela formada e quer aumentar o alcance sem depender só dos apps. Nesse caso, o delivery próprio passa a ser um aliado para reter clientes e vender com mais margem, enquanto os aplicativos funcionam como uma vitrine extra.
Como escolher a estratégia ideal?
Cada restaurante tem uma realidade diferente. Por isso, antes de escolher entre delivery próprio, aplicativos ou o modelo híbrido, é importante avaliar alguns aspectos com calma. Confira os três que mais influenciam na tomada de decisão.
Custo por pedido e impacto na margem
O valor que sobra no fim de cada venda precisa ser analisado com atenção. Aplicativos cobram taxas que podem reduzir bastante o lucro. Por outro lado, o delivery próprio exige investimento em estrutura.
Avaliar o quanto cada opção pesa no caixa ajuda a entender qual caminho traz mais equilíbrio. Com números claros, é mais fácil perceber se vale seguir com os dois modelos ou apostar em um só.
Estrutura operacional disponível
A operação precisa acompanhar o volume de pedidos. Sem organização, atrasos e falhas viram rotina. Quem opta por atender diretamente precisa de um bom sistema, entregadores confiáveis e um fluxo bem ajustado entre cozinha e atendimento.
Soluções como a Gestão Legal ajudam a controlar tudo isso em tempo real, sem complicar a rotina da equipe. Isso dá mais segurança na hora de expandir o atendimento.
Qualidade da experiência oferecida ao cliente
A entrega precisa manter o padrão do salão. Isso vale tanto para a comida quanto para o contato com o cliente. Um serviço desorganizado pode afastar quem comprou pela primeira vez. Já uma boa experiência fideliza.
Avaliar como o restaurante cuida dessa jornada — desde o pedido até o pós-venda — ajuda a entender se é possível manter o padrão com um delivery próprio ou se vale usar o suporte dos apps por enquanto. A escolha deve levar em conta quem está do outro lado da tela.
Por fim, o delivery próprio tem se mostrado uma alternativa atrativa para quem busca mais controle, margem e relacionamento direto com o cliente. Mesmo assim, os aplicativos ainda têm seu valor, especialmente no alcance imediato. O mais importante é encontrar um modelo que funcione na prática para o seu restaurante.
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